Distribuição nacional
EN: Common Teal
Comprimento: 34 a 38 cm
Peso: 250 a 400 g
Omnívoro, no inverno principalmente sementes.
Informação local
Legenda
Silhueta – Silhueta típica da ave
Conservação – Estados de conservação
- Pouco preocupante (Least Concern)
- Quase ameaçada (Near Threatened)
- Vulnerável (Vulnerable)
- Em perigo (Endangered)
- Criticamente em perigo (Critically Endangered)
Habitat
- Lagos, lagoas ou zonas húmidas
- Vegetação rasteira
- Áreas urbanas
- Terreno aberto
- Mato
- Costa rochosa
- Águas abertas
- Bosque
- Orla costeira e estuários
Residência
- Residente
- Migrante
Alimentação
- Aves
- Mamíferos de pequeno porte
- Mamíferos de médio porte
- Répteis
- Vermes ou lagartas
- Insectos
- Ovos
- Gastrópodes
- Peixe
- Moluscos
- Crustáceos
- Anfíbios
- Plantas
- Sementes
- Frutos
- Néctar
- Omnívoro
- Necrófago
Época – Épocas em que as aves são observáveis
- Ave invernante. Outono ou Inverno
- Ave estival. Primavera ou Verão
- Ave observável todo o ano
Frequência – Frequência com que a ave é observada.
- Comum.
- Pouco comum.
- Raro.
- Muito raro ou acidental.
Aves que normalmente não existem em território nacional.
Ocorrência – Meses em uma ave pode ser observada mais provavelmente. Os meses destacados a negro são aqueles em que a ave ocorre normalmente.
A marrequinha é o pato de água doce mais pequeno da Europa, pois pesa apenas entre 250 a 400g. Em Portugal, é uma espécie invernante, o que significa que está connosco apenas no outono e no inverno.
As marrequinhas que nos visitam no inverno passam a época mais quente na Europa Ocidental, Central e Setentrional, onde nidificam.
As marrequinhas chegam a ser dos patos mais abundantes na Lagoa Pequena, no entanto, como se escondem dentro do caniçal, por vezes apenas as detetamos através do seu característico e incessante “cri-cri”.
Se alguma vez vir uma marrequinha macho que em vez de uma risca branca horizontal tem uma risca na vertical, saiba que é um sortudo, pois será de certeza a prima: a “marrequinha-americana”. Trata-se de uma espécie raríssima de ver em Portugal, que só por aqui aparece quando se engana!
Vocalização
Contagens na Lagoa Pequena
Contagens mensais
- 2017
- 2018
- 2019
- 2020
As contagens de aves aquáticas na Lagoa de Albufeira realizam-se mensalmente, na terceira ou quarta quinta-feira de cada mês. Dois ou mais observadores registam todas as aves aquáticas observadas ou escutadas, nos 3 corpos lagunares da Lagoa de Albufeira: Lagoa Grande, Lagoa Pequena e Lagoa da Estacada.
Saber mais
As aves em voo são contadas havendo o cuidado, incluindo entre observadores, de não se contarem em duplicado.
Um dos observadores conta as aves na Lagoa Grande, a partir de 3 pontos pré-definidos. Um segundo observador faz a contagem na Lagoa da Estacada, a partir de um único ponto de contagem, e na Lagoa Pequena, percorrendo um transeto ao longo da margem.
As contagens têm início 1 hora depois do nascer do sol, para dar tempo para todas as aves saírem dos
dormitórios e dirigirem-se para os locais de alimentação e para evitar a neblina matinal, que dificulta a visibilidade.
Todo o trabalho de contagem fica concluído no menor período de tempo possível, idealmente em 1 hora e meia, podendo ir até 2 horas no máximo, para evitar sobre e sub-contagens como resultado das movimentações das aves.
Além de se contar as aves mais expostas e visíveis com binóculos, é feita uma cuidadosa prospeção, sobretudo das margens, com auxílio de telescópio. A câmara fotográfica por vezes é utilizada para a
contagem de bandos grandes e para captar fotografias de eventuais espécies raras, difíceis de identificar com rapidez no local.
Os dados referentes aos meses de outubro a março são partilhados com o CEMPA/ICNF, a fim de serem integrados nas bases de dados do Programa Nacional de Monitorização de Aves Invernantes e da Wetlands International e usados no âmbito destes projetos.
Fechar